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A memorização de baralhos: como manter a memória afiada

Memorização de baralhosA memorização de baralhos é um ótimo exercício para manter a memória afiada.
A memória é uma das funções mais importantes do nosso cérebro. Ela é responsável por armazenar informações e lembranças importantes que são usadas em nosso dia a dia. Infelizmente, com a idade, a memória pode começar a falhar. Porém, existem maneiras de mantê-la afiada, uma delas é através da memorização de baralhos.

Por que memorizar baralhos?

Para que possamos memorizar algo, isso precisa fazer sentido para nós. Infelizmente, a ordem das cartas de um baralho é complicada de memorizar, já que elas não significam nada. Entretanto, podemos resolver esse problema criando imagens substitutas para cada carta, nos apoiando no método de Harry Lorayne.

Harry Lorayne

Harry Lorayne é conhecido por suas apresentações com técnicas mnemônicas. Ele desenvolveu um ótimo método para facilitar a memorização de baralhos. Ele criou um método de substituição em que cada carta se transforma em uma palavra, conforme o alfabeto fonético (utilizado para memorizar números e listas com técnica bastante semelhante). Esses objetos substitutivos teriam iniciais segundo o naipe.

Paus

Todas as cartas no naipe de paus começarão pela consoante P.

Copas

Todas as cartas do naipe de copas começarão pela letra C.

Espadas

A letra T parece uma espada fincada no chão. Assim, todas as cartas do naipe de espadas começarão com T.

Ouros

Todas as cartas de ouros começarão pela letra S, que lembra o cifrão $.

Cartas Maiores que 9

A segunda consoante de cada gancho do baralho designará o número da carta. Assim, a carta ás de paus será substituída pelo gancho PEITO. Onde o P corresponde ao naipe e o T corresponde ao número 1 (ás). O único problema que surge é a família real.

Vamos supor que desejamos memorizar a carta rei de paus. A palavra que substituiria essa carta teria que começar pela letra P e teria ainda as consoantes T e M (relativas ao número 13 que corresponderia ao rei). Dificílimo criar esse gancho hein? Para resolver esse impasse, aplicaremos algumas restrições ao uso do alfabeto fonético para a criação dos ganchos do baralho para cartas maiores que 9.

Ás – T apenas.

2 – N ou NH.

3 – M.

4 – RR apenas.

5 – L ou LH.

6 – X, CH, J ou G fraco.

7 – C forte ou G forte.

8 – F apenas.

9 – P ou B.

Cartas especiais

A partir desse ponto faremos uma adaptação do alfabeto fonético. Isso porque as cartas de número 10, 11 (valete), 12 (dama) e 13 (rei) teriam que ter duas consoantes além da consoante que designa o naipe.

10 – Como se torna difícil inserir duas consoantes para criar a imagem do baralho, usaremos apenas os sons correspondentes ao 0; S, Z, Ç, XC

Valete – Para resolver o problema do valete, usaremos a consoante V para corresponder a carta valete. O motivo dessa escolha é óbvio: V é a letra que inicia a palavra valete. Agora você entende por que eu EXCLUI o V das cartas de número 8. Iríamos nos confundir.

Dama – Para podermos seguir com o mesmo raciocínio utilizado no valete, EXCLUI o D do ás. Assim, utilizaremos o D apenas para as cartas correspondentes à Dama.

Rei – Exclui as palavras com apenas um R das cartas de número 4. Assim, as cartas que tiverem apenas 1 R corresponderão ao rei. As que tiverem RR corresponderão ao 4.

Mais uma vez deixo o jogo em suas mãos. É importante que você escolha suas próprias imagens.

Paus

Às de paus: Peito
2 de paus: Pino
3 de paus: Pomo
4 de paus: Porre
5 de paus: Pelé
6 de paus: Paxá
7 de paus: Paca
8 de paus: Pufe
9 de paus: Papai
10 de paus: Poço
Valete de paus: Povo
Dama de paus: Poda
Rei de paus: Pêra

Copas

Às de copas: Cutia
2 de copas: Cone
3 de copas: Cama
4 de copas: Carro
5 de copas: Cola
6 de copas: Coxa
7 de copas: Coca
8 de copas: Café
9 de copas: Copa
10 de copas: Casa
Valete de copas: Cova
Dama de copas: Corda*
Rei de copas: Cara

Espadas

Às de espadas: Tatu
2 de espadas: Tainha
3 de espadas: Time
4 de espadas: Torre
5 de espadas: Talo
6 de espadas: Tocha
7 de espadas: Touca
8 de espadas: Tufo
9 de espadas: Tábua
10 de espadas: Taz
Valete de espadas: Tevê
Dama de espadas: Toda
Rei de espadas: Touro

Ouros

Às de ouros: Seta
2 de ouros: Sino
3 de ouros: Sumô
4 de ouros: Serra
5 de ouros: Selo
6 de ouros: Soja
7 de ouros: Saco
8 de ouros: Sofá
9 de ouros: Sopa
10 de ouros: Saci
Valete de ouros: Seiva
Dama de ouros: Soda
Rei de ouros: Siri

Você deve ter percebido que coloquei um * ao lado da dama de copas. Isso se deve ao fato de eu não ter encontrado nenhuma palavra que se ajustasse corretamente ao sistema. As exceções são fáceis de serem lembradas. Assim, não se preocupe com elas.

Viagem Mental

Em seu livro “Como desenvolver uma memória super-poderosa”, Lorayne ensina a criar associações entre as imagens para baralho e as imagens fonéticas básicas, onde as imagens fonéticas diriam a posição das cartas. Se a primeira carta fosse o Ás de espadas, ele orienta que você imagine um tatu (tatu = às de espadas) pendurado em uma teia (palavra referente ao número 1). Se a segunda carta fosse o cinco de copas, você imaginaria que você estava colando (cola = 5 de paus) papéis utilizando um anão (palavra referente ao número 2) em vez de uma cola, e assim por diante.

Apesar desse método funcionar perfeitamente com Lorayne e alguns de seus seguidores, particularmente não acho interessante utilizar as palavras do sistema fonético como a única indexação para as cartas. O primeiro problema que surge é que com esse método, você não seria capaz de memorizar mais de dois baralhos visto que teria no máximo 111 posições para as cartas. O segundo problema é a confusão. Ao longo do seu treinamento, você já teria criado associações entre todas suas cartas de baralho e todas suas imagens para números, gerando muita confusão.

Adaptando Lorayne as jornadas

Assim como fizemos para memorizar números, basta que ao memorizar o baralho, você imagine cada carta interagindo em um local da sua jornada. Dessa forma, se a primeira carta a ser memorizada for o 6 de espadas, imagine uma tocha incendiando o seu primeiro ponto de referência, e assim por diante.

MEMORIZAÇÃO DE BARALHOS COM O MÉTODO DE HARRY LORAYNE (um resumo)

Agora que já conhecemos o método de Harry Lorayne, vamos colocá-lo em prática. Para isso, siga os passos abaixo:

PASSO 1 – Crie suas imagens

Para criar as imagens substitutas de cada carta do baralho, você pode se basear nas sugestões dadas por Harry Lorayne ou criar suas próprias imagens. O importante é que elas sejam claras e fáceis de visualizar na sua mente.

PASSO 2 – Associe as imagens às cartas

Com as imagens em mente, associe cada uma delas à carta correspondente do baralho. É importante que você se familiarize com as imagens antes de partir para o próximo passo.

PASSO 3 – Treine a memorização

Agora que já tem as imagens e as associações em mente, é hora de treinar a memorização. Pegue um baralho e comece a praticar. Para isso, você pode escolher uma sequência aleatória de cartas e tentar lembrar a ordem correta.

Comece com uma sequência mais curta, de apenas 5 ou 10 cartas, e vá aumentando a dificuldade à medida que se sentir mais confiante. O importante é que você pratique com frequência para aprimorar sua memória.

PASSO 4 – Desafie-se

Quando já estiver se sentindo mais confortável com a memorização de baralhos, desafie-se a memorizar sequências mais longas e complexas. Você pode até mesmo participar de campeonatos de memorização de baralhos para testar suas habilidades.

BENEFÍCIOS DA MEMORIZAÇÃO DE BARALHOS

Além de ser um ótimo exercício para aprimorar a memória, a memorização de baralhos traz outros benefícios para o cérebro. Veja alguns deles:

  • Aumento da capacidade de concentração e atenção;
  • Melhora na criatividade e imaginação;
  • Estímulo do raciocínio lógico e da resolução de problemas;
  • Desenvolvimento da habilidade de visualização mental;
  • Redução do estresse e da ansiedade.

CONCLUSÃO

A memorização de baralhos pode parecer uma tarefa difícil à primeira vista, mas com o método de Harry Lorayne e um pouco de prática, é possível aprimorar a memória de maneira divertida e desafiadora. Além disso, os benefícios para o cérebro são inúmeros, o que torna essa atividade ainda mais interessante. Então, que tal começar a praticar hoje mesmo?

FAQs

  1. Qual a origem do método de Harry Lorayne? O método de Harry Lorayne foi criado por ele mesmo, a partir de técnicas mnemônicas que ele desenvolveu ao longo dos anos.

  2. É possível memorizar um baralho inteiro? Sim, é possível memorizar um baralho inteiro com o método de Harry Lorayne.

  3. Quanto tempo leva para memorizar um baralho inteiro? O tempo para memorizar um baralho inteiro varia de pessoa para pessoa, mas em média leva cerca de 30 minutos a uma hora.

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MigX

Engenheiro, funcionário público, metido a escritor e ilustrador... Publicou na Quark, Scarium e e-nigma. Membro fundador da Oficina de Escritores, vem tentando sua própria jornada do herói na vida, e a viagem do escritor, nos blogs e na OE.

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