Estado da Arte

Estávamos outro dia, com uns amigos, discutindo sobre arte.

O que é arte. Vi na TV um cara que recortou uma parede de banheiro masculino com uns mictórios, colocou no meio de uma exposição de arte e pronto. Lá está o cara de pau artista, explicando o sentido daquilo.

Me perdoem, mas ou eu sou muito ignorante (o que não é tão difícil) ou aquilo não é, não foi e nunca será arte. Bom! Se estivesse de bexiga cheia, pode ser que tivesse outra opinião.

Navegando, encontrei um artigo falando sobre criatividade, qua avaliza o meu pensamento.

A partida de tudo é:

Arte não é qualquer coisa louca e diferente. Arte é a capacidade de transitar entre o objetivo e o subjetivo. Precisa de intenção, de ideia a ser transmitida. Pressupõem a existência de limite.  É muito fácil ser “criativo” sem limites a observar. É fácil ficar viajando, mas o que isso tem de especial? Qual a validade? A grandeza dos que foram muito criativos está justamente no fato de que eles estavam lidando com limites absolutamente restritivos. Quanto mais restritivos, mais criativos eles teriam de ser.

MigX

Engenheiro, funcionário público, metido a escritor e ilustrador... Publicou na Quark, Scarium e e-nigma. Membro fundador da Oficina de Escritores, vem tentando sua própria jornada do herói na vida, e a viagem do escritor, nos blogs e na OE.

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